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Como escolher sua TV
Com a Copa do Mundo chegando, muita gente antecipa as compras do Natal e resolve adquirir uma TV antes de junho. A tarefa, porém, não é tão simples. As TVs fininhas são muito superiores às de tubo, mas trazem também uma série de novidades tecnológicas.
Para simplificar a tarefa de escolher uma TV, o iG Tecnologia montou um guia com as principais características desses aparelhos. Confira a seguir os itens mais importantes na hora da compra.
Conversor digital
É o componente que permite captar o sinal digital da TV. Por determinação da Anatel, todos os televisores acima de 32 polegadas devem vir com conversor embutido. Mas em modelos com telas menores esse componente não é obrigatório e, dependendo do modelo, deve ser comprado separadamente.
Praticamente todos os modelos disponíveis no mercado trabalham com o padrão Full HD. Ele tem resolução de 1.920 x 1.080 linhas, a maior disponível atualmente.
Tela
A velha pergunta "Plasma ou LCD?" já não faz tanto sentido atualmente. Ambas as tecnologias evoluíram bastante e muitos dos problemas de antigamente, como "pixels mortos" e manchas nas tela, foram resolvidos. Por isso, não é possível afirmar, na prática, que uma tecnologia é muito superior à outra.
Plasma - De modo geral, pode-se dizer que o plasma é mais interessante em TVs de 50 polegadas ou mais. As telas de plasma tendem a refletir mais a luz do que as de LCD, por isso são mais adequadas para ambientes em que a iluminação é discreta, como em ambientes montados especificamente para ver TV. Outra característica do plasma é o melhor contraste em relação ao LCD convencional.
LCD – É a opção mais popular entre televisores de nova geração. Diferentemente das TVs de plasma, encontradas em tamanhos grandes, os aparelhos LCD também possuem telas de tamanhos menores, como 26 ou 32 polegadas.
LED – As TVs de LED são, na verdade, TVs de LCD. A diferença fica apenas na fonte de iluminação. Enquanto TVs LCD comuns utilizam lâmpadas fluorescentes, as TVs LCD com LED usam LEDs, pequenas lâmpadas feitas a partir de material semicondutor.
Os LEDs são mais econômicos do que as lâmpadas fluorescentes e podem ser ligados e desligados rapidamente, o que proporciona maior contraste. As TVs de LCD com LED também são mais finas (e mais caras) do que os modelos LCD convencionais.
Há dois tipos de TV LCD com LED. Em alguns modelos os LEDs são espalhados pelas bordas do aparelho (tecnologia chamada de edge-lit). Outros aparelhos têm grupos de LEDs distribuídos por toda a área da tela (tecnologia local dimming). Os aparelhos LED com tecnologia local dimming costumam proporcionar imagens de melhor qualidade e ser mais caros do que TVs LED com o padrão edge-lit.
Frequência
A maior parte dos modelos atuais trabalha com 120 Hz. Isso significa que a imagem é atualizada 120 vezes por segundo. TVs mais sofisticadas têm frequência de 240 Hz e até mesmo 480 Hz. Na prática, essa diferença só é notada em cenas de ação, que costumam trazer muitos objetos se movimentando na tela rapidamente. Internet
TVs mais sofisticadas têm a capacidade de acessar a internet. Cada fabricante usa um nome diferente para esse recurso. A Samsung usa a marca Internet@TV; a LG, NetCast; a Philips, NET TV; a Sony, Internet Video.
Na prática, todos funcionam de forma semelhante, apenas com diferença de sites disponíveis e interface. Todas as plataformas de acesso à internet em TVs funcionam por meio de widgets, programas que rodam na TV e acessam sites específicos, como o YouTube.
Apenas o sistema da Philips tem um navegador que permite acessar a web normalmente, como em um PC. A navegação, porém, é feita pelo controle remoto da TV, o que não é muito prático. Conexões HDMI – a melhor conexão para vídeo. Transmite áudio e vídeo por um só cabo e é usada para conectar aparelhos de DVD, Blu-ray e videogames de última geração. Alguns notebooks também vêm com porta HDMI para conexão à TV. Vídeo composto – o tradicional cabo vermelho, branco e amarelo. É usado para conectar aparelhos de DVD mais antigos e videocassetes. VGA – é o mesmo padrão usado nos monitores. Permite conectar um computador ou notebook diretamente à TV. USB – onipresente nos computadores, essa porta também aparece em algumas TVs. Serve para conectar pen drives com músicas e vídeos. É um recurso interessante principalmente para quem baixa vídeos da internet. Ethernet – é a porta de rede dos PCs e notebooks. Nas TVs ela serve principalmente para permitir o acesso à internet e a vídeos guardados em PCs. Wi-Fi – o padrão sem fio permite acessar a internet a partir da TV e também rodar vídeos guardados em PCs. Bluetooth – padrão sem fio de curto alcance, serve basicamente para que a TV exiba fotos e vídeos guardados em celulares. Permite ainda usar fones de ouvido sem fio (desde que também compatíveis com esse padrão) para escutar o áudio da TV, uma boa pedida para quem não quer acordar ninguém ao curtir um show de rock na madrugada.3D - Um pequeno número de TVs disponíveis no mercado traz suporte para imagens em 3D, mas o conteúdo nesse padrão é quase inexistente no momento. Independentemente da TV e do fabricante, é necessário usar óculos para ver conteúdo 3D. Por enquanto, os óculos são incompatíveis entre si, ou seja, funcionam apenas em aparelhos do mesmo fabricante. Outras características Além dos fatores já citados, quem quer comprar uma TV tem ainda que lidar com termos como contraste estático, tempo de resposta e outras características técnicas. Essas, entretanto, não fazem muita diferença no uso prático do aparelho de TV. Por isso, não dê grande relevância a esses fatores na hora da compra.
Vídeo componente– uma opção que, na falta de uma porta HDMI, serve para mandar vídeo em alta resolução para a TV.
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